A evolução da importância da contabilidade nos dias atuais é notória.
Criada inicialmente com o objetivo de registrar as movimentações financeiras de entradas e saídas de recursos relacionados a várias origens, a contabilidade tornou-se com o tempo, uma importante ferramenta também de planejamento empresarial, que também é aplicada no contexto eclesial. A contabilidade passou a ser uma fonte de informação de um conjunto de indicadores, que permite o acompanhamento do desempenho e resultado financeiro de qualquer segmento.
O domínio de Gestão Contábil é uma ferramenta que desenvolve essa visão. Permite, por exemplo, que uma empresa possua diversos planos de contas de centro de custos, o que facilita a gestão da mesma.
A Gestão Contábil nessas organizações tem como objetivo assegurar o controle do patrimônio administrativo, por meio de fornecimento de informações que proporcione aos gestores a capacidade de agir em um ambiente de aproveitar as oportunidades oferecidas, de fornecer respostas rápidas aos desafios e ter rapidez nas tomadas de decisão entre outros aspectos. Importante também se faz na administração dos escassos possuídos por estas.
NA CONTABILIDADE DEVEMOS OBSERVAR AS REGRAS QUE REGEM:
a) Princípios Fundamentais de Contabilidade;
b) Forma de entradas de recursos;
c) Características da aplicação dos recursos, e forma de desembolso financeiro;
d) Distinção entre Patrimônio Líquido e Patrimônio Social;
e) Empenho à receita e despesas;
f) Contabilização no momento do fato ocorrido;
g) Certificado de Filantropia expedido pela Receita Federal. Obs: caso contrário terá que recolher os 20% de INSS sobre a folha de salários.
QUATRO DICAS PARA FUNDAÇÕES
1. Devem manter provisões de fundos financeiros suficientes para cobertura de incobráveis, prescritos e anistiados;
2. Doações para Custeio após a emissão de Nota de Empenho ou comunicado do Doador = Receitas;
3. Doações e Subvenções Patrimoniais = Patrimônio Social;
4. É recomendada a utilização de centro de custos por projetos, com receita e despesas.
“A Contabilidade passou ser fonte de informação de um conjunto de indicadores, que permite o acompanhamento do desempenho e resultado financeiro de qualquer segmento”.
SEIS DICAS PARA ASSOCIAÇÕES DE CLASSE
1. Receitas baseadas em Estatutos e Equivalentes;
2. Deve-se manter provisões de fundos financeiros suficientes para cobertura de incobráveis, prescritos e anistiados, etc;
3. Conta Capital = Patrimônio Social;
4. Lucros e Prejuízos = Superávits / Déficits;
5. Receitas e Despesas por atividades = utilizar centro de custos;
6. Elaborar Notas Explicativas (observar sempre que quando um item do grupo for superior a 5% do total deve haver notas explicativas justificando-o).
CINCO DICAS PARA ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCRO
1. Deve-se manter provisões de fundos financeiros suficientes para cobertura de incobráveis, prescritos e anistiados, etc.;
2. Doações para Custeio após emissão de Nota de Empenho ou comunicação do Doador = Receitas;
3. Doações e Subvenções Patrimoniais inclusive da constituição da entidade = Patrimônio Social;
4. É Recomendada a utilização de Centro de Custos por projetos, com receitas e despesas.
5. O superávits ou Déficit a disposição da AGO (Assembléia Geral Ordinária) e após a liberação contabilizar o resultado no Patrimônio Social.
Por Dorival Venciguera
Contador, Pós-Graduado em Controladoria e Gestão Empresarial, Auditor e Perito Judicial e um dos Maiores Especialistas sobre Contabilidade do Terceiro Setor. Oferece conteúdos gratuitos que têm ajudado milhares de pessoas e entidades no Brasil.